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Foto do escritorDra. Leila Gonzaga

Alergia ao leite ou intolerância à lactose?

Nós já falamos aqui sobre os problemas relacionados ao LEITE DA VACA e que não estão ligados propriamente à lactose mas a uma proteína chamada CASEÍNA. Mas agora perguntamos: você sabe exatamente qual a diferença entre ALERGIA AO LEITE e INTOLERÂNCIA À LACTOSE?



Basicamente, podemos dizer que a pessoa alérgica tem problemas com a proteína do leite, ou seja, aquela CASEÍNA que citamos no início. Assim, o alérgico não pode comer, encostar e, às vezes, nem sentir o cheiro do leite. Já a intolerante tem problema com o açúcar do leite, ou seja, a LACTOSE, portanto pode comer alimentos lácteos desde que seja livre dessa substância. Quando a intolerância é leve, a pessoa pode até comer um pedaço de queijo, de um chocolate pequeno, com pouca lactose. Nos alérgicos, essa conta de pouco ou muito não funciona. Os sintomas da intolerância e da alergia também são diferentes: o alérgico tem inchaço que pode ocorrer nos lábios, pálpebras, língua, pulmão e glote; sintomas respiratórios como espirro e falta de ar; sintomas gastrointestinais como distensão abdominal, gases, diarreia; placas avermelhadas pelo corpo, coceira e choque anafilático.  Já no intolerante, os sintomas mais comuns são a diarréia (ou à vezes constipação), distensão abdominal, gases, náusea e sintomas de má digestão. A severidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida assim como da quantidade de lactose que seu organismo tolera. A intolerância acontece quando o organismo não produz a enzima lactase (ou a produz em quantidade insuficiente) para realizar a digestão da lactose, e dessa maneira não é possível diregir produtos lácteos (leite e seus derivados). Uma das maiores preocupações para pessoas com intolerância à lactose é adotar uma dieta que suplemente os nutrientes encontrados no leite, principalmente o cálcio. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vêm do leite e seus derivados. Por esta razão, é importante, na medida do possível, manter uma dieta com ingestão de pelo menos alguns alimentos lácteos, mantendo uma quantidade que seja bem tolerada pelo seu organismo. Além disso, a vitamina D possui papel fundamental na absorção de cálcio. Por isso, é importante a orientação de um ESPECIALISTA para auxiliá-lo na readequação de seus hábitos alimentares!


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