Assim como o estresse, a ansiedade é uma reação de sobrevivência. De forma natural, ela libera hormônios para que o corpo fique preparado para lutar ou fugir. Os sintomas podem ser confundidos com o medo: suor excessivo, taquicardia e náuseas – parece que o coração vai “pular pela boca” e tudo fica muito acelerado. É essa reação que dá impulso para correr do perigo.
“A ansiedade é um estado emocional de inquietação e desconforto físico e psíquico. Ela se subdivide em uma série de manifestações e é caracterizada por preocupações recorrentes, taquicardia, crises, fobias e pensamentos intrusivos. Surge de uma urgência que a pessoa não sabe de onde vem”.
Muitas pessoas se sentem ameaçadas a todo momento por causa do trabalho, trânsito, dinheiro, filhos, provas e muitas outras coisas comuns do dia a dia. É normal sentir-se ansioso, mas quando essa reação acontece de forma intensa, ao invés de ajudar, impede a pessoa de lutar ou se proteger, e pode ser considerada um transtorno psicológico. Será que não está na hora de procurar ajuda para aprender a controlar a ansiedade?
Sintomas
A ansiedade é caracterizada por sintomas psicológicos e físicos. Os sintomas psicológicos são: medo; angústia; inquietação; insônia; dificuldade de concentração; e de relaxamento; sensação de estar sempre “no limite”; preocupações com coisas que podem acontecer no futuro e pensamentos catastróficos.
Já os sintomas físicos podem apresentar: suor excessivo; falta de ar; hiperventilação; boca seca; formigamento; náusea; ondas de calor; calafrios; tremores; tensão muscular; dor no peito; taquicardia; sensação de desmaio; tonturas e urgência para ir usar o banheiro.
Como controlar?
Hábitos de vida mais saudáveis e meditação podem ser aliados no controle da ansiedade. Isto porque alguns fatores como estilo de vida desenfreado podem ser gatilhos para as crises de ansiedade. Por isso, o melhor caminho para uma vida psicologicamente mais saudável é evitar o consumo de álcool e drogas, fazer atividades físicas e se alimentar melhor, além de se conectar com seu “eu interior” por meio dos exercícios de respiração.
Também é importante procurar ajuda psicológica e adotar a psicoterapia, como explica o especialista: “O profissional da área não só vai avaliar/analisar as origens do sintoma, mas também pode ajudar na questão comportamental para que a pessoa possa lidar com esse transtorno, além de encontrar alternativas melhores alternativas para que o paciente consiga contornar os sintomas mais incômodos para ter uma vida melhor”.
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